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Judiciário vai renegociar preços de compras de TI com grandes fornecedores

O sistema de negociação com uso de catálogos unificados para toda a administração federal nas compras de produtos e serviços de tecnologia da informação será adotado também pelo Poder Judiciário. Segundo a Secretaria de Governo Digital, o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais são os primeiros a aderir fora do Poder Executivo. 

“A adesão do STF ao nosso modelo permite expandir os benefícios para muito além do governo federal. Quando negociamos e compramos juntos, compramos melhor e mais barato”, afirma o secretário de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro.

O sistema começou a ser adotado em 2019, quando a SGD buscou negociações com os maiores fornecedores de TI, como Microsoft, Oracle, IBM, Red Hat, Qlik e VMWare. Na primeira aproximação, a MS não topou acordo e foi alvo de um corte linear de 35% na tabela de produtos. Um ano depois, concordou em conversar e o corte ficou em 22%. 

Adobe e Broadcom, que também não quiseram negociar, sofreram cortes de 22% e 21% nas listas de produtos mais usados pelos órgãos federais. Demais negociações resultaram em reduções de 31% na Oracle, 29% na IBM, 21% na VMWare, 13% na RedHat, 10% na Qlik. Isso impacta nos itens mais comuns em licitações públicas em catálogos que viram referência para todos os órgãos na elaboração de editais. 

No caso da Microsoft, maior fornecedor de TI para o governo federal, são 2 mil itens. A projeção SGD é que apenas nesse caso o sistema resulte em economia de R$ 71,4 milhões em cinco anos – em média, uma redução de 23% sobre os R$ 305 milhões em contratos com essa empresa nos últimos cinco anos. 


* Com informações do ME

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