CarreiraGoverno

Servidores da TI do governo protestam contra desequilíbrio entre carreiras

Cerca de 250 servidores das carreiras de analistas de TI e de políticas sociais do governo federal protestaram diante do Ministério da Gestão na quarta, 9/10, na tentativa de abrir negociações com a ministra Esther Dweck sobre um aditivo ao acordo salarial.

“Nosso pleito é simples, justo e exequível e sem impacto no orçamento pelos próximos quatro anos. E, com certeza, é capaz de reter boa parte dos Analistas de TI, que são a categoria de maior evasão no Estado. Representantes do ministério viajam pelo país para erguer troféus de governo digital, mas não valorizam os responsáveis pela transformação digital”, reclama o presidente da Associação Nacional dos Analistas em TI, Thiago Aquino.

A queixa dos servidores é de que outras carreiras, como Funai, Agência Nacional de Mineração e os Analistas de Infraestrutura, obtiveram aditivos aos acordos firmados no ano passado, mas os ATIs e ATPS, não tiveram o mesmo sucesso. A reivindicação é pela equiparação dos salários de classe especial, último degrau da carreira, dos atuais R$ 21 mil para R$ 26 mil, como se deu com os AIEs.

“Infelizmente, por mais uma vez a ministra Esther Dweck não nos recebeu e nem prestou nenhum esclarecimento, apenas mandou um recado dizendo que o caso tem que ir para a secretaria de Relações de Trabalho e para a secretaria de Governo Digital. O problema é que elas nos mandam procurar a ministra”, diz o presidente da ANATI.


Botão Voltar ao topo