Inovação

CESAR: Aplicações são o caminho para a tecnologia fazer a diferença

O CESAR tem sido procurado por empresas que querem resolver problemas complexos e que doem no dia a dia, diz o diretor de Engenharia da instituição, Beto Macedo. Mas, ao mesmo tempo, também é preciso olhar para frente e pensar em tecnologias que vão fazer a diferença. “Estamos muito próximos dos problemas reais, mas também temos de enxergar o potencial do futuro”, relata.

Macedo exemplifica com a tecnologia, batizada de V2X, que na prática permitirá a comunicação de veículos para qualquer coisa. Ele afirma que, em cinco ou sete anos, haverá carros autônomos, carros dirigidos por humanos, motos, pessoas com celulares, tudo se comunicando.

“Haverá casos de se ter um carro na frente que vê um risco de acidente e que pode propagar para os carros que vêm depois, com ou sem motorista, uma mensagem para que diminuam a velocidade. Esse problema vai ser real quando os carros autônomos estiverem na rua. E estamos focados nele. Temos projeto para iniciar uma pesquisa com uma empresa automobilística. Isso já está no radar dela. Portanto, somos procurados porque podemos lidar com esse tipo de problema complexo. Esse é um diferencial do CESAR”, relata.

Outro tema atual que passa pela mesma abordagem é a nova geração da comunicação móvel. Beto Macedo diz que a tecnologia do 5G, pelo menos a  parte de comunicação, está relativamente consolidada. O espaço para inovação no 5G surge na camada de cima, ou seja, nas aplicações que usam o 5G.

“Uma ambulância do SAMU conectada envia os dados em tempo real para o médico que está na emergência e que já permite a tomada de algumas decisões, antecipando o atendimento. Estamos olhando para essa camada de aplicação. E para longo prazo já estamos discutindo o 6G”, antecipa. Beto Macedo conta ainda sobre um teste feito com uma startup norte-americana, PontoCare, em Nova York, para o 5G. Assistam. 


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