IA na Justiça exige cautela e bom senso para não vazar dados sensíveis
Já se tentou proibir o uso da Inteligência Artificial na Justiça, enquanto não há uma regulação, mas o Conselho Nacional de Justiça rejeitou esse pedido e, agora, trabalha com uma regulação para padronizar o uso da ferramenta, conta o professor, especialista em IA e servidor do STJ, João Ataíde, que participou da 12ª edição do Fórum TIC na Justiça, realizado em Belém, com organização da Network Eventos.
“Não podemos deixar que um juiz use a IA ou o ChatGPT para fazer uma sentença, como já aconteceu. A recomendação é usar a IA na parte dos méritos. Não podemos correr o risco de ter dados sensíveis vazados”, afirmou.
Ataíde defende a regulação que está por vir pelo CNJ. Segundo ele, é importante padronizar para se ter bom senso e responsabilidade. “A IA é poderosa, mas ao mesmo tempo, é perigosa e não é 100% confiável”. Assista a entrevista com João Ataíde.