“Nem no século 25 um robô vai tirar o lugar do homem na produção da cultura”
A economia da cultura é inquestionável e o Brasil, com talento reconhecido internacionalmente, não pode desprezar. “Nós somos bons nisso ( em produzir cultura). Digo sempre que somos Embrapa, Embraer e Cultura. O resto é commodity e commodity não nos levará a lugar nenhum nos próximos 200 anos”, advertiu o advogado Claudio Lins de Vasconcellos, do Lins Vasconcelos Advogados.
O especialista, que participou do 32º Seminário da ABDTIC, realizado nos dias 10 e 11 de dezembro, em São Paulo, advertiu que um país sem presença no audiovisual é um país que corre risco no cenário global. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, Lins de Vasconcellos alfineta. “Nem no século 25 será possível um robô fazer cultura. A sensibilidade será sempre dos ser humano. Digo que o Brasil precisa investir em cultura. Hoje temos Embrapa, Embraer e Cultura. O resto é commodity e commodity não vai nos levar a lugar nenhum nos próximos 200 anos”.
Ainda segundo o advogado, produzir cultura é muito arriscado, mas todos os países do primeiro mundo têm estratégias elaboradas para não perder o lugar nesse segmento. “O Brasil não pode andar para trás. Não podemos perder de vista o valor que a economia da cultura pode ter para o Brasil”. Assistam a entrevista com Claudio Lins de Vasconcellos.