Inovação

Red Hat: redes autônomas exigem domínio total dos dados

Há 20 anos, o setor de telecom persegue uma rede completamente autônoma; há pelos menos dez anos usa a inteligência artificial e, hoje, se cogita usar IA generativa em algumas etapas da rede, o que significa que o sonho de uma rede autogerenciável pode estar mais próximo do que se imagina, analisa Juan Carlos Zeron, diretor de soluções de telco da Red Hat. O executivo participou do Telco Transformation Latam, realizado no Rio de Janeiro, e debateu com outros especialistas o futuro das redes.

Zenon fez questão de ressaltar que o uso da inteligência artificial não é novidade na gestão das redes, isso porque a tecnologia tem sido utilizada para manutenção preditiva, subsidiando decisões a partir da análise de dados com algoritmos simples. “Ao longo do tempo, estas tecnologias adquiriram mais poder, os algoritmos ficaram mais sofisticados. Eles estão mais detalhados, tentando seguir o pensamento humano de redes neurais, em que essa informação se multiplica. São camadas múltiplas de conexões como são nas células do nosso cérebro que armazenam informação”, completa Zeron.

Ele destaca a massificação do uso da IA generativa. Como levar a GenAI para ambientes operacionais requer um planejamento em etapas. O trabalho, agora, é entender como usar a inteligência artificial nos ambientes de produção, em busca da eficiência operacional.

“Essas tecnologias têm muitas possibilidades, mas há que se dominar os dados. Isso exigirá muita automação, porque são volumes muito grandes de informação, e infraestruturas que produzem dados. Não dá para fazer nada disso manualmente. Tem que ser tudo com alta automação e a IA vai ajudar a aprender o que fazer com esses dados para depois aplicar em decisões de negócios”, ensina o diretor da Red Hat.


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