Internet

Acessos acima de 34Mbps já são 30,6% da banda larga fixa no Brasil

Em trajetória constante de crescimento, especialmente graças ao bom desempenho de provedores de pequeno porte, as conexões fixas à internet encerraram o primeiro quadrimestre deste 2019 com alta de 1,21%, o que significou uma adição líquida de 378,4 mil novos acessos. No fim de abril, esse mercado somava 31,6 milhões de conexões ativas.

Como tem sido também constante nesse crescimento, ele ainda é puxado principalmente pelo desempenho dos provedores de pequeno porte, que juntos agregaram 539 mil acessos, mais do que compensando a perda registrada por grandes empresas como Oi (-168 mil) e Telefônica (-114 mil) nesse período. A maior provedora de banda larga do país, a Claro/Net, também cresceu, (+123 mil).

O crescimento da base total de acessos é acompanhada por aumento das velocidades. E em abril as conexões acima de 34 Mbps se tornaram predominantes, respondendo por 30,6% de todos os acessos ativos. Em seguida, com 29,4% vêm os acessos de 2 a 12 Mbps, enquanto aqueles de 12 a 34 Mbps são 25%.

Mas é digno de nota que enquanto planos de internet com velocidades inferiores a 512 kbps se tornaram residuais (somente 1,2% do total), ainda é significativa (13,6%), embora em queda gradual, a participação dos acessos com velocidades de 512 kbps a 2 Mbps.

As maiores velocidades são compatíveis com o crescimento da fibra óptica, em franca substituição às conexões xDSL. De janeiro a abril foram 907,5 mil novos acessos por fibra, enquanto aqueles pela rede de cobre caíram 581,9 mil. Mesmo assim, as conexões xDSL ainda respondem por 36,8% do total, enquanto a fibra é usada em 20,8% das conexões. Os acessos por cabo são 30,1%.


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