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CNJ: Nova versão do Sniper facilita bloqueio online de bens em processos judiciais

Sistema rastreia registros de cartórios, veículos, bancos e imóveis.

O Conselho Nacional de Justiça lançou uma nova versão do Sniper, o Sistema Nacional de Investigação Patrimonial e Recuperação de Ativos, ferramenta voltada a pedidos judiciais de bloqueio e restrição de bens. A solução, desenvolvida no âmbito do Programa Justiça 4.0 em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), promete ampliar a eficiência nos processos de execução e recuperação de dívidas.

O Sniper permite a realização de pesquisas patrimoniais integradas em diversas bases de dados e o envio direto de solicitações judiciais para bloqueio de ativos. A plataforma está disponível a magistrados e servidores de todos os tribunais brasileiros conectados à Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ-Br) e ao Jus.br.

A nova versão traz integração mais ampla, incluindo registros cartoriais, além de bases já utilizadas como Renajud (veículos), Anacjud (aviação civil), Sistema Nacional de Gestão de Bens (SNGB), SERP/ONR (imóveis) e Sisbajud (instituições financeiras). A principal inovação, porém, é a possibilidade de realizar bloqueios e constrições diretamente na plataforma, sem necessidade de etapas externas.

Segundo o juiz auxiliar da Presidência do CNJ e coordenador do Justiça 4.0, Dorotheo Barbosa Neto, a atualização representa “um avanço significativo para a recuperação de ativos decorrentes de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, ao oferecer mais rapidez e precisão na identificação de vínculos patrimoniais e permitir bloqueios em poucos segundos”.


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