Competição no streaming faz Netflix demitir 300 funcionários
A Netflix demitiu 300 funcionários enquanto a gigante do streaming busca controlar os custos em meio ao crescimento desigual de assinantes. As perdas de empregos estão em toda a empresa, com os trabalhadores mais afetados baseados nos EUA. Depois de ter demitido 100 funcionários no mês passado.
“Enquanto continuamos a investir significativamente no negócio, fizemos esses ajustes para que nossos custos estejam crescendo de acordo com nosso crescimento mais lento de receita”, disse um porta-voz da Netflix em um e-mail. “Somos muito gratos por tudo o que eles fizeram pela Netflix e estamos trabalhando duro para apoiá-los nessa difícil transição”.
A Netflix está reformulando suas operações após 200 mil assinantes deixarem a plataforma durante o primeiro trimestre de 2022, derrubando o modelo de receita baseado em assinatura da empresa. Os problemas com queda de assinantes da Netflix foram em parte devido a um aumento de preço em janeiro. Além disso, está enfrentando uma concorrência acirrada com conteúdo de streaming da Amazon, Disney e Hulu, todos com crescimento de assinaturas recentemente.
No Brasil, a TV paga não para de sangrar
A TV por assinatura segue perdendo assinantes, e entre março e abril deste ano, a queda foi de mais 144 mil clientes chegando a 13,2 milhões de assinantes, números obtidos em 2011. Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel.
A Claro segue mantendo a liderança, com 42,9% do mercado. Em termos numéricos, são 6,65 milhões de acessos pela operadora, que fica na frente da SKY/AT&T (4,35 milhões), Oi (3,04 mi) – que vendeu sua base pós-paga à Sky – e Vivo (1,05 mi). Pelo Brasil, as regiões que apresentam maior queda de assinantes foram o Centro Oeste (1,5%) e Sul (com 1,1%). Já Sudeste viu uma redução de 0,9%, contra 0,8% no Nordeste e 0,5% na região Norte.