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Eletronet se classifica como rede neutra e supera 1Tb em tráfego IP

A Eletronet, fornecedora de serviços de Telecom de alta capacidade e conectividade IP por rede de fibra óptica, superou a marca de 1Tb em tráfego de dados IP circulando por sua estrutura de rede, presente em 18 estados brasileiros. Com presença em 25 PIXs (Ponto de Interconexão de Rede), 17 no Brasil e outros 8 ao redor do mundo, a Eletronet é a operadora neutra que possui o maior número de PIXs entre os provedores nacionais de serviços de telecomunicação e a previsão é aumentar essa capilaridade em 2022 com a entrada em novos pontos de conexão, em diferentes regiões, potencializando a participação de mercado e o alcance de cobertura.

A operadora, se posiciona como rede neutra há vinte anos, uma vez que atende de forma isonômica e equânime os provedores e operadoras no Brasil, sem distinção de controle acionário, porte ou poderio econômico. São 17 mil km de fibra óptica em um backbone que usa de forma compartilhada as torres de eletricidade de estatais como Furnas, Eletronorte, Eletrosul e Chesf (concessão renovada em 2020 por mais 20 anos). A empresa se auto-denomina a maior referência no Brasil na utilização da tecnologia OPGW (Optical Ground Wire ou fio de aterramento óptico).

Segundo o gerente de produtos da Eletronet, Célio Mello, o volume de 1Tb é expressivo, principalmente por esse tráfego estar distribuído por todo o país incluindo as regiões do território nacional que são carentes em ofertas de conexão, como cidades do interior e propriedades rurais. “Estamos levando a transformação digital a localidades onde, muitas vezes, há menos pessoas do que em um grande prédio na cidade de São Paulo – a capital paulista contabiliza um tráfego de dados em torno de 15Tb. E, para entregar internet estável e confiável a essas regiões, o modelo de infraestrutura faz toda diferença na qualidade do sinal”, destaca Mello.

Ele explica que o cabo OPGW tem a função de ser o para-raios das linhas de transmissão de energia e serve como canal de comunicação por meio de seu núcleo de fibra óptica. Instalado em linhas de transmissão de energia elétrica de alta tensão, o OPGW não sofre com problemas de vandalismo, é mais resistente e raramente apresenta falhas ou rompimentos. Também é imune a interferências eletromagnéticas e meteorológicas, como ventos, chuvas e gelo.

Já o PIX – Ponto de Troca de Tráfego (PTT) ou Internet Exchange (IX) – é um ambiente onde provedores de internet, operadoras e fornecedoras de conteúdos trocam tráfego de internet diretamente, permitindo a diminuição de latência, melhoria da qualidade e otimização do desempenho do roteamento dos dados. Os clientes da Eletronet têm acesso a todas as rotas (full routing) e podem acessar qualquer PIX onde a operadora está presente, com as mesmas vantagens de regiões centrais, como Sul e Sudeste.


“Acreditamos que, com 85% do país conectado, segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o desafio será aumentar mais e mais a velocidade e estabilidade das bandas, para suportar o aumento de aplicações de Big Data e a revolução digital que tem vindo com novas tecnologias como o 5G, o Metaverso, o Cloud computing e IoT (Internet das Coisas). A Eletronet está pronta para atender essa demanda”, finaliza o executivo.

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