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Google descarta quebra de privacidade no Gmail

Por meio de nota encaminhada ao Convergência Digital, nesta sexta-feira 08/02, a Google informou que “prestará todos os esclarecimentos necessários às autoridades. Não usamos a informação disponível no Gmail para a personalização de anúncios e estamos seguros de que nossos produtos seguem a legislação brasileira”.

Nesta quinta-feira, 07/02, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, abriu investigação contra a empresa por possível violação de privacidade no Gmail, o e-mail da companhia. Se condenada, a Google pode pagar até R$ 9,7 milhões de multa.

Na prática, a questão está judicializada desde 2015, quando o Ministério Público Federal do Piauí denunciou a Google por rastrear e-mails sem o consentimento dos usuários. A Google recorreu e obteve uma sentença favorável no Tribunal de Justiça do Piauí, com a argumentação que a prática não colocaria usuários em risco.

Pressionada pelas denúncias de coleta indevida de dados, a Google, em 2017, promoveu uma mudança e deixou de exibir anúncios personalizados, por meio de informações coletadas por robôs. Mas até hoje a empresa é obrigada a se explicar.

Em entrevista concedida em janeiro a um jornal alemão, o CEO da empresa, Sundar Pichai, foi taxativo sobre o assunto: Nós não usamos as informações contidas nos e-mails. Nossos sistemas automatizados verificam spam. Não pegamos dados da sua conta do Gmail e os usamos em qualquer lugar para publicidade. Usamos os dados do Gmail para lembrá-lo sobre um próximo voo ou viagem”.


*Com informações de Agências Internacionais

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