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Nem Netflix, nem Youtube, saúde domina 30% dos dados mundiais

Senso comum aponta mídia e entretenimento, mas saúde cresce mais, diz Carlos Pedrotti, do Saúde Digital

Em três décadas de digitalização de serviços de saúde, o segmento se tornou protagonista no uso da internet e, consequentemente, no tráfego de dados pelas redes.

É por isso que o segmento quer ser ouvido na discussão sobre algum tipo de cobrança adicional pelo tráfego de dados com base no volume de informações nas redes de telecomunicações.

“O senso comum é de que grande parte dos dados são de mídia e entretenimento, mas de todos os dados produzidos no mundo, cerca de 30% são dados de saúde. É gigantesco. E está crescendo mais rápido que outras indústrias”, apontou o presidente do Conselho de Administração do Saúde Digital Brasil, Carlos Pedrotti.

Telemedicina, exames de imagem e mesmo consultas online se tornaram lugar comum, apontou Pedrotti durante o Internet Summit: Conectividade e Inclusão para o Futuro Digital, seminário promovido pela Aliança pela Internet Aberta, entidade que reúne big techs, pequenos provedores e usuários, para discutir o que as big teles chamam de “fair share”, a cobrança extra pelo tráfego de grandes usuários.

“Se você cobra taxas em cima da transação desses volumes de dados, vai acabar impactando o cuidado do paciente e a adoção dessas tecnologias tão importantes para evolução do cuidado e saúde”, disse Pedrotti.


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