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Operação Attack Mestre: Polícia insiste para ISPs denunciarem extorsão

Procurar a delegacia de crimes cibernéticos ou delegacia distrital e informar a polícia dos incidentes é fundamental para que as investigações possam ser conduzidas e os criminosos possam ser condenados, destacou o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Alessandro Barreto.

Em entrevista exclusiva à Abranet sobre a Operação Attack Mestre, que desarticulou uma organização criminosa que praticava extorsão após bloqueio de rede por meio da Negação de Serviço Distribuído (DDoS) contra os provedores de conexão de Internet, Barreto insistiu muito. “A vítima tem de procurar a polícia e registrar a ocorrência; não adianta pagar as extorsões exigidas, porque isto vai aumentar a incidência”.

A Operação Attack Mestre começou com denúncias de vítimas que procuraram as polícias de Goiás e Tocantins e registraram ocorrência. De acordo com Barreto, as equipes trabalharam arduamente na busca de elementos informativos e resultou em uma operação inédita para o País. Até então, apontou Barreto, não se tinha notícia outra operação deflagrada contra a prática de ataque de negação de serviços que causa prejuízo aos provedores e à população em geral.   

As investigações no âmbito da Operação Attack Mestre iniciaram-se nos Estados de Goiás e Tocantins com objetivo de identificar os atacantes; e a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública teve o papel de coordenar e integrar as ações. “Durante nove meses, os Estados e a secretaria de ações integradas trabalharam arduamente para que identificar autoria dos crimes de DDoS contra os provedores de conexão à internet de pequeno e médio portes”, contou.

Fonte: portal da Abranet


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