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Pandemia aumenta comércio de produtos usados pela internet

A pesquisa “Brasil Digital: Itens Parados em Casa”, realizada com internautas em todo o país e elaborada pela OLX, uma das maiores plataformas online de compra e venda do Brasil, mostra que o brasileiro não apenas vem adquirindo mais produtos de segunda mão com a ajuda do e-commerce, mas também está usando mais este ambiente para gerar renda extra ao se desfazer de itens que já estavam sem uso em casa.

De acordo com a pesquisa, 39% dos brasileiros já realizaram a compra de um produto usado na internet, e desses, 45% o fizeram pela primeira vez durante a pandemia, contra 40% que admitiram ter adquirido um item novo em sua estreia no e-commerce.

A pandemia não somente acelerou o hábito de comprar online, como também acelerou ainda mais o hábito de comprar usados. Antes da pandemia, a preferência por produtos novos era maior entre aqueles que realizavam compras pela primeira vez: 60%, contra 54% de interessados por itens de segunda mão.

Já a frequência de compra daqueles que preferem produtos novos segue alta, segundo o levantamento da OLX. Quem comprou itens novos no ano passado o fez nada menos que 14 vezes, contra 7 vezes dos que adquiriram produtos usados. O tíquete médio entre esses dois públicos, no entanto, está praticamente equiparado: R$ 561, para itens novos, e R$ 555, para os usados.

Os itens usados que mais se destacaram na preferência de compra foram os celulares, sendo mencionado por 28% dos brasileiros, sendo seguidos de perto por roupas, calçados e materiais esportivos, com 27%, equipamentos eletrônicos, com 22%, eletrodomésticos, com 17% e móveis, com 15%. 


Mas quando o assunto são os produtos usados mais vendidos pelos internautas brasileiros, aparelhos celulares empatam com roupas, calçados e materiais esportivos, ambos com 26% das menções. Na sequência, aparecem os produtos eletrônicos, com 20%, eletrodomésticos, com 18%, e móveis, com 16%. 

aqueles que se desfizeram de roupas, calçados e material esportivo revelaram ter vendido uma média de 7,8 unidades. Já a média de unidades dos que admitiram ter vendido aparelhos celulares ficou em 3,4, os produtos eletrônicos com 2,8, e fechando o top 5, eletrodomésticos e móveis, com média de 2,4 e 2,3 unidades respectivamente.

A pesquisa “Brasil Digital: Itens Parados em Casa”, foi realizada com 1.906 internautas de todas as classes, gêneros e regiões do país, com idade a partir de 16 anos, entre os dias 19 de setembro e 19 de outubro de 2020. 

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