TSE renova ações contra desinformação de olho nas eleições de 2022
O Tribunal Superior Eleitoral renovou acordos com agências de checagem de informações como forma de combater a disseminação de desinformações durante o periíodo eleitoral de 2022. As participantes são AFP, Agência Lupa, Aos Fatos, Boatos.org, Comprova, E-Farsas, Estadão Verifica, Fato ou Fake e UOL Confere.
Segundo o TSE, a chamada “Coalizão para Checagem – Eleições 2022” atuará com o objetivo de averiguar a veracidade de informações que circulam na internet, especialmente nas redes sociais, e que podem interferir de maneira negativa na escolha do eleitor na hora de votar.
Na ação realizada em 2020, foram publicadas 274 matérias, cujo levantamento só foi possível graças ao trabalho realizado pela parceria. “É importante que a coalizão tenha se tornado permanente. Esperamos que neste ano consigamos resultados ainda mais expressivos, sabemos que as eleições serão ainda mais desafiadoras”, afirmou a secretária-geral do TSE, Aline Osório.
O objetivo principal do Plano Estratégico a ser desenvolvido é combater os boatos com informações verdadeiras e de qualidade produzidas pela imprensa profissional. Por meio da parceria, as agências, o TSE e integrantes dos Tribunais Regionais Eleitorais estarão em contato permanente para identificar notícias falsas sobre as eleições deste ano e elaborar, da forma mais ágil possível, respostas reais e precisas.
Para ampliar ainda mais o alcance dessas informações oficiais que serão produzidas, o TSE já firmou outra parceria com as principais plataformas digitais. Nesse contexto, Facebook, Instagram, WhatsApp, Twitter, Google, YouTube, TikTok e Kwai se comprometeram a utilizar os recursos tecnológicos que dispõem para divulgar fatos verídicos sobre o processo eleitoral, dando prioridade à divulgação de dados oficiais.
Além disso, estão previstas ações para capacitar a sociedade como um todo a compreender o fenômeno da desinformação e o funcionamento do processo eleitoral. Haverá, ainda, ações tanto preventivas quanto repressivas para conter os efeitos nocivos da desinformação.
Conforme o documento, a atuação da Justiça Eleitoral em parceria com a imprensa visa garantir o direito de eleitoras e eleitores de participar de eleições livres e justas com igualdade de oportunidades entre os diferentes candidatos, partidos e correntes políticas na disputa, a partir de um processo eleitoral legítimo, com higidez e credibilidade pública.
* Com informações do TSE