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Agência dos EUA tem 500 projetos no Brasil e mira investimentos em TI

Com 500 projetos no Brasil, como a Infovia Metropolitana, no Rio de Janeiro, ou o programa de transformação digital do Banco do Estado do Pará, a Agência dos Estados Unidos para Comércio e Desenvolvimento (USTDA na sigla em inglês), mira no setor de tecnologia da informação como uma das prioridades para aportes, a fundo perdido. 

“Hoje, temos quatro setores prioritários: transportes, energia, tecnologia da informação e recentemente agregamos os setor médico-hospitalar. Porém gosto de falar que o setor de TICs acaba abrindo portas para os mais diferentes setores. Atuamos em saneamento, em automação, em conectividade de energia, portanto há uma gama muito grande de projetos que podemos apoiar”, afirmou o diretor da USTDA no Brasil, Rodrigo Mota. 

Ao apresentar a atuação e os interesses da USTDA durante o Tech Bank Forum, realizado em Brasília pela Network Eventos, Mota destacou que a agência dos EUA ajuda planos dos setores público e privado, de qualquer porte de projeto.

“Atuamos na estruturação. Construímos termos de referencia atendendo as necessidades dos parceiros no Brasil. E depois de formulado esse termo de referencia, abrimos concorrência pública para que essas entidades recebam propostas de consultorias que se qualifiquem, conforme o edital. A partir daí, o parceiro no Brasil escolhe a consultoria e nossa entidade paga diretamente para que ela faça o trabalho e entregue um produto de qualidade para que o parceiro no Brasil entenda se deve ou não tirar o projeto do papel”, explicou. 

Mota destaca que o trabalho envolve estudos de viabilidade que abordam questões técnicas, econômicas, financeiras, ambientais, legais para um determinado projeto e até mesmo assistências técnicas onde consultorias avaliam ativos já implementados e a partir daí montam planos de modernização, expansão, adequação. 


“Temos uma forte atuação no Brasil. São mais de 500 iniciativas apoiadas em todos os níveis de governo e junto ao setor privado. E temos muito interesse de atuar em projetos no setor de TI, porque não somente traz o impacto de desenvolvimento local mas também gera oportunidades para o setor privado americano, empresas que têm expertise e know how para atuar e contribuem com esses projetos no Brasil.”

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