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Algar Tech investe R$ 800 mil e adota IA na gestão de infraestrutura de TICs

Um dos pontos críticos para as empresas é responder de forma pró ativa na gestão da infraestrutura de TICs, ou seja, antes de o problema acontecer e criar estresse no dia a dia da empresa. A Algar Tech investiu cerca de R$ 800 mil para criar uma solução, batizada de Monitoramento cognitivo, baseada na plataforma de Inteligência Artificial, Estela, criada pela prestadora de serviços de TICs.

A solução automatiza funcionalidades do service desk e do monitoramento de infraestrutura e a sua adoção já permitiu que a resolução de incidentes, que duravam, em média, 30 minutos, caísse para 1 minuto. “Com a Estela estamos resolvendo até 42% dos incidentes de forma automática e ela está sendo alimentada sempre para pegar mais conhecimento da gestão”, contou ao Convergência Digital, o diretor de Ambiente de Tecnologia Brasil e América Latina da Algar Tech, Carlos Maurício Ferreira.

O executivo lembra que, há três anos, a Algar Tech decidiu renovar o portfólio de produtos e serviços para os seus clientes, muito em função da jornada de transformação digital, onde o uso da automação é cada vez mais crítica para assegurar a eficiência operacional e resolução de incidentes. Surgiu então a plataforma de Inteligência Artificial Estela, que hoje já é usada por 18 clientes, mas para autosserviços digitais. Agora, a Estela terá a missão de monitorar a gestão da infraestrutura de TICs.

“Esses são o nosso alvo para também incorporar os serviços de monitoramento cognitivo numa primeira fase. Nós, na Algar Tech, fomos o piloto da solução e os dados obtidos são significativos. O tempo de resposta aos incidentes deixou de ser reativo. O ganho da eficiência pode chegar a 36%”, revelou Ferreira. A ideia é levar a Estela para o monitoramento dos data centers – sejam eles próprios ou terceirizados à própria prestadora de serviços.

Ainda de acordo com o diretor da Algar Tech, com o uso da plataforma Estela, as organizações eliminam uma série de desafios que enfrentam hoje, entre eles, baixa produtividade da equipe técnica, ausência de foco na experiência do usuário e insatisfação e baixa produtividade do usuário, além de altos custos com profissionais especializados.


“Esse dado é muito relevante quando se vive um momento econômico como o do Brasil onde há um aperto geral e a necessidade de otimizar custos. O melhor uso da TI passa a ser estratégico para ganhar mais produtividade e abre frentes para a oferta de novos serviços como o do monitoramento cognitivo”, completa Carlos Ferreira.
       

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