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Assespro: Setor de TI reivindica medidas urgentes para preservar os empregos

São os profissionais de TI que estão assegurando o funcionamento dos serviços públicos e privados em um momento como que o Brasil enfrenta de combate ao Coronavírus e é preciso criar medidas para a proteção do segmento, adverte o presidente da Federação Assespro, Ítalo Nogueira. A entidade, que representa mais de 2500 empresas do setor, a maior parte PMEs, lançou um manifesto com sugestões de medidas adicionais que visam evitar a mortalidade das empresas e a perda de empregos.

“Manter empregos é crucial. Nós levamos quase dois anos para formar um profissional de TI. Mandar embora agora seria perder esse especialista, em um mercado que precisa gerar 400 mil especialistas até 2023. A demissão dele e a mortalidade das empresas de TI só pioram a situação do Brasil na corrida da jornada digital “, observa Ítalo Nogueira. Ele diz que as empresas estão fazendo todas as contas para ajustes para sobreviver, mas ressalta que a demissão dos profissionais será devastadora para o setor.

Entre as propostas lançadas no manifesto da Federação Assespro está o uso da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) para o pagamento de até R$ 2.500 por empregado, até três meses. “O governo tem acesso aos dados. Sabe quanto gastamos com folha de pagamento. Os governos de todas as esferas têm de entender a relevância de TI, da necessidade de manter os profissionais ativos”, afirma Nogueira.

A Assespro também pede a liberação de crédito pré-aprovado pelos bancos públicos, com a retirada da necessidade de comprovação de “garantia real” para a concessão desses empréstimos. “A ideia é que os bancos nos emprestem, mas sem a pressão da garantia real que muitos de nós não temos, para começar a pagar daqui a 12 meses. Os fundos constitucionais têm de passar 2% para o setor de TI. Chegou a hora dos tomadores de decisão entenderem que TI é estratégica”, insiste.

Outra proposta é a manutenção dos contratos de TI com os órgãos públicos e a rápida liberação do pagamento das dívidas com as empresas do setor. A Federação Assespro também defende a postergação da data de vencimento dos tributos de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS em 180 dias, sem incidência de multas, juros e correções. Clique aqui e leia o manifesto da Federação Assespro.


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