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Banco Central mostra pouca simpatia às moedas virtuais

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, declarou nesta quarta-feira, 13/12, que o risco das moedas virtuais como o Bitcoin é alto e que elas podem representar a “típica bolha e pirâmide”, ou seja, podem apresentar alta neste momento e quedas subsequentes no futuro.

Goldfajn observou que essas moedas tiveram “subida vertiginosa” nos últimos meses. “Tem duas funcionalidades: comprar para vender para frente e se aproveitar da subida, se ocorrer, a típica bolha, típica pirâmide, que em algum momento vai deixar de subir e voltar. Não é algo que a gente deva dar suporte. Em algum momento, as moedas são usadas como instrumento de atividades ilícitas. Usar as moedas virtuais para atividades ilícitas não isenta o crime, a pena e a punição”, acrescentou.

Segundo o comandante do BC, as moedas virtuais não têm lastro, não possuem bancos centrais que lhe confiram segurança e não têm regulação, o que eleva o seu risco. “Há o risco da bolha, da pirâmide e das atividades ilegais”, declarou.

No mês passado, a autoridade monetária divulgou comunicado no qual informou que, devido ao “crescente interesse” da sociedade e das instituições nas chamadas “moedas virtuais”, resolveu alertar que esses instrumentos não são emitidos, nem garantidos por qualquer autoridade monetária. E alertou para possíveis perdas.

*Com informação de Agências de Notícias


  

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