Banrisul compra inteligência artificial da IBM
O Banco do Estado do Rio Grande do Sul adquiriu a solução Predictive Insights da IBM, um passo para adotar a plataforma de inteligência artificial, baseada no Watson.
Em entrevista exclusiva à CDTV, do portal Convergência Digital, o diretor de Tecnologia do Banrisul, Jorge Krug, disse que a análise preditiva é um dos primeiros passos orientados à inteligência artificial na instituição. “Não apenas para pensarmos na oferta ao cliente, mas também para os nossos processos internos. Melhorou muito o nosso modelo de desenvolvimento de sistemas”, afirmou Krug.
Segundo Krug, o momento é de uma grande mudança no sistema financeiro. Para ele, o open banking vai mudar o relacionamento com todo o ecossistema – clientes, fintechs e até outras instituições. “Vamos ter de entender muito mais dos nossos processos. Temos de ser mais ágeis e mais velozes. Quem não fizer isso, daqui a pouco anos vai estar fora do mercado ou sucateado”, sinalizou.
O Banrisul é um dos nove bancos que vão iniciar o piloto da rede nacional de blockchain do sistema financeiro nacional, anunciada no CIAB 2019. Para Krug, blockchain chegou para ficar e a existência de uma rede nacional vai acelerar o surgimento de produtos. Assistam à entrevista.
IBM: Na indústria financeira quem manda é a experiência do cliente
O executivo regional do Sul do setor financeiro da IBM Brasil, Rodrigo Borges, explica que o contrato firmado com o Banrisul – no acordo fechado entre as partes em 2017 – não é ainda o uso do Watson, mas é um passo relevante para a incorporação da inteligência artificial nos processos do banco. A solução predictve insights permite, entre outras coisas, identificar com duas horas de antecedência qualquer problema que possa vir a acontecer.
“O cliente na ponta não pode ficar sem serviço. Isso é mandatório para o banco. E estamos, com essa parceria, mostrando que é possível prever as falhas e impedir que o serviço pare”, afirma Borges. O executivo da IBM sustenta ainda que a inteligência artificial não é um fim. A tecnologia, acrescenta, veio para melhorar a experiência do usuário. Assistam a entrevista com Rodrigo Borges, da IBM.
