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Brasil está no top 3 dos negócios globais da Unisys

A Unisys recuperou posições e fica atrás apenas do Reino Unido e dos Estados Unidos nos negócios globais da Unisys, muito em função da reestruturação feita e que a transformou numa integradora voltada aos serviços, revelou o vice-presidente da empresa para a América Latina, Eduardo Almeida, em encontro com jornalistas, nesta terça-feira, 17/07, em São Paulo. O país ocupa a terceira posição no ranking global ficando atrás do Reino Unido.

Embora não possa falar de números – está em período de fechamento de trimestre – Almeida comemorou os seis primeiros meses de 2018 no Brasil. “Tivemos um crescimento considerável e fechamos bons contratos, entre eles, um com a Caixa, voltado à transformação digital”, disse.

Uma vertical foi o dado negativo do semestre: Governo. “Não compraram de nós nem de ninguém. Vamos ver se passando o período eleitoral, o governo volta a investir e pensar em transformação digital”, disse Almeida. A variação do dólar foi um ofensor, admitiu o executivo da Unisys, e provocou um prejuízo já estimado em US$ 2 milhões.

“O impacto do dólar foi em toda a América Latina, mas fechamos bons contratos, especialmente, em ominichannel e suporte de serviços, um mercado bastante movimentado. As empresas querem ter um suporte funcionando”, observou Almeida.

A Unisys divulgou uma pesquisa global sobre transformação digital. O  levantamento, feito com com 12 mil funcionários de empresas, sendo 1000 deles no Brasil, mostra que computadores lerdos, software desatualizados e falta de apoio da TI não diminui só a produtividade – afeta especialmente a retenção de talentos e a satisfação interna.


O estudo aponta que os funcionários de empresas com tecnologia defasada têm probabilidade 500% maior de se sentirem frustrados e são 600% mais propensos a pensar em desistir do emprego. No Brasil, 96% dos funcionários de empresas líderes na adoção de tecnologia se sentem motivados no trabalho e 49% sentem orgulho da empresa. Por outro lado, 65% dos funcionários de empresas defasadas sentem-se desmotivados, 44% mostraram-se frustrados com a tecnologia da empresa e 13% querem mudar de emprego.

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