Os ransomware são, sim, o maior pesadelo na área de segurança cibernética dos Correios e exigem um monitoramento constante, assume o chefe do Departamento de Segurança da Informação e Dados, Leonardo Resende. Segundo ele, uma prática bem-sucedida dos Correios foi emplacar o risco estratégico como prioridade.
“Nós temos uma criticidade nacional. Nossa infraestrutura é crítica, então temos de ter o risco cibernético sendo olhado por todos os órgãos da companhia. Há um trabalho constante para disseminar a cultura de cibersegurança junto à direção”, afirma Resende, que participou da 2ª do Cyber.GOV, realizado pela Network Eventos, em Brasília.
À CDTV, do Convergência Digital, Leonardo Resende explicou como trabalha para minimizar os possíveis impactos de um ataque hacker: com muito treinamento e ensaio. “Nossos ensaios são auditados e apresentados ao comitê de cibersegurança. Cada pessoa tem de saber qual é o seu papel e, especialmente, como deve agir para reagir. As ferramentas ainda não funcionam sozinhas. Então as pessoas são cruciais”. Assista a entrevista com Leonardo Resende, dos Correios.
