Corretora de bitcoin reage ao fim de conta bancária na Caixa Econômica
Em comunicado ao mercado nesta sexta-feira, 20/06, a responsável pelas operações da corretora de bitcoin CryptoMarket no Brasil, Denise Cinelli Valdivia, revelou que a Caixa Econômica Federal encerrou, com um comunicado prévio de apenas 15 dias e sem explicação oficial, a conta bancária da empresa, depois de três anos de relacionamento comercial, possuindo, além da conta corrente, vários outros produtos financeiros contratados com o banco.
“O fato nos surpreendeu ainda mais quando, ao tentar acessar a conta bancária no dia seguinte, nos deparamos com a conta já encerrada e o saldo bloqueado. Tais medidas foram tomadas sem que a CryptoMarket tenha tido acesso a informações mínimas e transparentes por parte da instituição, em atitude que entendemos ser abusiva e contrária às normas aplicáveis”, relatou Denise Valdivia.
No informe, a executiva ressalta que a CryptoMarket é uma empresa com atividades lícitas no Brasil. Além de cumprir com todos os requisitos legais para seu funcionamento, ainda possui licença internacional para funcionar como Exchange e Custódia de Criptomoedas. “Por nossa presença global, temos um alto padrão de KYC e AML, que aplicamos de acordo com a legislação europeia sempre considerando as particularidades do Brasil, e dos demais países onde temos mercado aberto. Estamos completamente de acordo com a legislação brasileira”, adiciona.
“Tivemos uma experiência similar na nossa filial no Chile, onde o Tribunal decidiu a nosso favor e os bancos foram obrigados a reabrir as nossas contas bancárias. Esperamos que no Brasil também haja uma decisão favorável, considerando todos os fatos. Isso não nos desanima. Seguiremos na luta pelo que acreditamos: um mundo mais justo, onde qualquer cidadão possa ter acesso ao sistema financeiro”, reforçou Denise Valdivia, diretora global da CryptoMarket.
Ao final, Denise Valdivia informa que as medidas judiciais cabíveis já foram adotadas para preservar os direitos da CryptoMarket. Informa ainda que “agimos para que nossos usuários não sejam impactados diretamente, pois nosso compromisso é sempre proporcionar a melhor experiência”. Não é aprimeira vez que isso acontece. O Banco do Brasil já encerrou uma conta bancária de bitcoin.