Detran de São Paulo quer tirar mais de 7 milhões de linhas de código do mainframe
O Detran de São Paulo tem o desafio de pegar os últimos 40 anos de legado em tecnologia – a maior parte obsoleta – e transformar a área de TI, conta o presidente do órgão, Eduardo Aggio. O executivo conta que o Detran São Paulo contabiliza cerca de 100 milhões de interações por ano e admite que relação órgão e cidadão precisa melhorar.
“Boa parte dos nossos serviços está saindo da plataforma alta e indo para a baixa. Estamos buscando usar no front end e no back office tecnologias que permitam o mínimo de interação humana. O caminho é longo, é uma jornada”, detalhou.
À CDTV, do portal Convergência Digital, durante o Tech Gov Forum SP, realizado pela Network Eventos, Eduardo Aggio, disse que hoje são mais de 7 milhões de linhas de código em mainframe e um inventário foi feito para permitir a migração e o processo de conversão.
“Nós fizemos um mapeamento dos serviços mais demandados. E nossas demandas são significativas. O licenciamento, por exemplo, aborda 34,1 milhões de veículos. A massa de dados produzidas no Detran São Paulo representa 1/3 de todo os Detrans do Brasil”, sinaliza.
Ao ser indagado sobre o uso de Inteligência Artificial e IA generativa, Eduardo Aggio contou que o Detran/SP está fazendo um investimento grande, não em dinheiro, mas em tempo e em recursos humanos para treinar as IAs generativas na base do órgão. “Queremos um Detran eficiente. E esse Detran eficiente será o que não aparece”. Assistam a íntegra da entrevista com o presidente do Detran/SP, Eduardo Aggio.