Déficit de eletrônicos cresce 20% e chega a US$ 17,4 bilhões até setembro
No acumulado de janeiro a setembro de 2017, o déficit da balança comercial dos produtos elétricos e eletrônicos no Brasil somou US$ 17,4 bilhões, 20% acima do registrado em igual período do ano passado (US$ 14,6 bilhões), segundo informações da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
O aumento do saldo negativo foi resultado do incremento de 15,5% nas importações. (US$ 21,7 bilhões). A elevação de 1,7% das exportações, que atingiram US$ 4,3 bilhões, pouco amenizou este quadro, uma vez que o montante foi significativamente inferior ao das importações.
Considerando por regiões, a maior parte do déficit ocorreu em função dos negócios com os países da Ásia (US$ 14,5 bilhões), sendo que somente com a China, o saldo negativo atingiu US$ 8,4 bilhões e com os demais países da Ásia somou US$ 6,2 bilhões.
A única região a apresentar superávit na balança comercial de produtos do setor foi a Aladi, totalizando US$ 1,1 bilhão, resultado muito abaixo dos expressivos déficits registrados com as demais regiões.
As exportações de produtos elétricos e eletrônicos somaram US$ 535,2 milhões no mês de setembro de 2017. Este foi o segundo maior montante mensal exportado neste ano, ficando abaixo apenas do resultado apurado em março, que atingiu US$ 683,5 milhões.
No mês de setembro, as importações registraram US$ 2,66 bilhões, abaixo apenas de agosto, quando as compras externas somaram US$ 2,78 milhões. Destaque, como de costume, para componentes elétricos e eletrônicos (+26,2%) que somaram US$ 1,64 bilhão, mais da metade disso com componentes para telecomunicações e semicondutores.