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DocuSign descarta o Gov.br e certificado digital como concorrentes

O Gov.br é um fomentador da assinatura digital e está longe de ser um concorrente da DocuSign mesmo tendo uma plataforma própria, sustenta o Group Vice President da DocuSign para América Latina, Gustavo Brant. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, Brant sustenta que o Gov.br está, na verdade, criando uma cultura e vai além: investir em plataformas próprias é muito caro e haverá, mais à frente, consolidação de mercado.

“O Gov.br não é meu concorrente. Ele cria um mercado. Temos muito por crescer no varejo, na saúde, em vários segmentos. O Brasil é um mar de oportunidades”, observa Brant. Ele fala com base em uma pesquisa global da empresa: 50% das PMEs ainda utilizam assinaturas manuais para a validação de contratos impressos. 

Segundo Brant, o governo federal se antecipou à transformação digital e criou três modelos de assinatura: simples, avançada e qualificada. As duas últimas exigem a certificação digital e a simples é com a assinatura eletrônica tradicional. “E vou surpreender aqui: o certificado digital não concorre comigo. Ela é complementar. Só quem tem certificado digital hoje é dono de empresa e ele fica com o contador”, diz.

Com crescimento de dois dígitos no Brasil, a DocuSign admite que a pandemia foi fomentadora dos bons resultados. Na América Latina, o crescimento ficou em 44%. “Os negócios que eram 100% físicos, viraram digitais de uma hora para a outra e tiveram de fazer a formalização digital. Abriu a porteira igual a nota fiscal eletrônica, hoje a preferida em todas as companhias pela praticidade”, pontua.  

Brant dá um exemplo: A Caixa Seguradora perdia 5% dos contratos por ano, contabilizando uma perda de mais de R$ 30 milhões ao ano, e ao trocar os Correios pela formalização digital, ela recuperou esse montante.  Assistam a entrevista com o Group Vice President da DocuSign para América Latina, Gustavo Brant.


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