IBGE: TI tem o melhor desempenho em meio a trimestre ruim para serviços
Sem sinais de melhora na economia como um todo, o setor de serviços encerrou o primeiro trimestre com três recuos: -0,4%, -0,6% e -0,7% quando o desempenho é comparado com o mês imediatamente anterior. Ainda assim, e muito graças ao segmento de tecnologia da informação, o acumulado de janeiro a março ficou 1,1% acima do mesmo período de 2018.
“No acumulado do primeiro trimestre, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços cresceu 1,1%, com altas em três das cinco atividades e em 46,4% dos 166 tipos de serviços. Entre os setores, os serviços de informação e comunicação (+3,4%) exerceram o principal impacto positivo sobre o índice total”, divulgou o IBGE nesta terça, 14/5.
O desempenho positivo do setor de TICs deveu-se especialmente à TI, que apesar do recuo de 2% sobre fevereiro, ainda acumula crescimento de 14% no trimestre. Já as telecomunicações, com queda de 1,4% em março, acumulam nos três primeiros meses alta modesta de 0,3%, enquanto nos serviços audiovisuais houve recuo no mês (-5,2%) e no acumulado (-4,3%).
Não por menos, o IBGE lista serviços de TI como as principais influencias positivas do setor de serviços como um todo, especialmente nos segmentos relacionados a serviços para portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet; consultoria em tecnologia da informação; além do desenvolvimento e licenciamento de softwares.
“Essa perda mais acentuada em março vem de forma relativamente disseminada, já que três dos cinco setores apresentaram queda, com destaque para os serviços de informação e comunicação, com perda de 1,7% e onde todos os três segmentos, audiovisuais, serviços de tecnologia da informação e telecomunicações tiveram perda em relação a fevereiro”, resume o gerente da pesquisa mensal de serviços do IBGE, Rodrigo Lobo.