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IBM vai treinar 30 milhões em IA, multicloud e computação quântica

Especial Tech Bank Forum 2023

Como reforçado durante o Tech Bank Forum 2023, realizado em Brasília pela Network Eventos, a multicloud é realidade inescapável para o mundo corporativo. Mas isso implica em necessidades ainda mais prementes de capacitação em tecnologia. “Se é difícil encontrar alguém especialista em uma cloud, imagine em várias”, resumiu o CTO da IBM Brasil, Wagner Arnaut. 

“Quando a gente fala de multicloud, aumenta a complexidade porque tem a gestão de vários provedores. Então é fundamental ter programas de capacitação continuada nas organizações em multicloud. Na IBM, temos uma iniciativa chamada Skills Build, para capacitar mais de 30 milhões de pessoas no mundo todo, inclusive em português, para formar especialistas em cloud, multicloud, inteligência artificial, computação quântica, etc. A ideia é pegar o profissional desde a base e prepará-lo”, disse Arnaut ao debater desafios e oportunidades do processamento em nuvem.  

“A gente criou um portal chamado IBM Cloud Center of Training, o centro de capacitação em cloud, onde é possível fazer vários treinamentos gratuitamente, no modelo de gamificação para tornar mais interessante a dinâmica. Com badges que servem de credenciais em capacidades para buscar emprego e culminando na certificação oficial das tecnologias. E com alguns clientes a gente trabalha em planos personalizados. Para uma instituição com uma determinada característica, a gente ajuda a criar seu plano de capacitação para a nuvem e para multicloud”, revelou o CTO da IBM Brasil. 

Ele lembrou que, se por um lado a multicloud é fato, as instituições não podem esquecer que isso exige trabalhar com padrões abertos para evitar a captura tecnológica. “Diversas instituições financeiras ja estão tirando proveito da multicloud, em diferentes níveis de maturidade, com uso do melhor de cada provedor, uma combinação desses serviços visando gerar o melhor valor de negócio. Agora, é fundamental a estratégia multicloud estar baseada em padrões abertos, para não haver lock-in, a dependência, de um determinado provedor. E isso pode se dar em várias perspectivas, na parte de segurança, de contratos, de aplicação, de usar algo proprietário do provedor A ou B. Então trabalhar essa questão de padrões abertas é essencial para a portabilidade e interoperabilidade das aplicações.” Assistam a entrevista com o CTO da IBM, Wagner Arnaut.


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