LGPD exige um olhar interno de proteção às redes governamentais
Nem sempre o atacante vem de fora e as redes governamentais precisam olhar para dentro para fechar a porta a invasões, inclusive, para cumprir os requisitos da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, afirma o gerente de Sistemas da Aruba, Flávio Póvoa. “A rede local tem de identificar quem é o usuário e qual dispositivo está sendo usado. Há vários terceiros se conectando às redes governamentais. Reduzir os riscos é uma exigência maior ainda agora com a LGPD”, reforça.
Póvoa lembra que toda rede, hoje, tem dispositivos como TV conectada, câmeras e outras aplicações para serem integradas à política de segurança. “A grande questão é que boa parte das redes de governo foi comprada há mais de cinco anos e, hoje, não estão preparadas para usar novas tecnologias, entre elas, a Inteligência Artificial”, afirma.
O especialista da Aruba diz que o uso da IA permitirá que os administradores de redes – que atualmente gastam mais de 70% do tempo de trabalho para “apagar incêndio” – possam pensar mais em novos serviços. Um bom exemplo do uso consciente das redes é o da Cidade do México, com mais de 21.500 pontos de acesso distribuídos para uso gratuito. “Os projetos de cidades inteligentes estão crescendo muito e aqui no Brasil também começam a ganhar corpo, até porque a conectividade está aumentando”. Assistam a entrevista com o engenheiro de Sistemas da Aruba, Flávio Póvoa.