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Manufatura Avançada: Brasil não pode agir apenas como um comprador na Indústria 4.0

A competitividade no Brasil cai a cada dia e é necessário pensar grande, com uma liderança que una o ecossistema para aderir à Indústria 4.0, especialmente com os planos de Manufatura Avançada, advertiu o coordenador do Conselho de Política Industrial, Inovação e Design da Federação das Indústrias do Paraná, Rodrigo Martins, ao participar do Paraná TIC, evento que aconteceu de 26 a 28 de julho, em Foz do Iguaçu. Um dos pontos-chave para essa política é a Manufatura Avançada.

“O Brasil tem todas as condições de ser um ator global nessa área, mas precisa agir logo. Ter uma liderança capaz de unir, de fato, governo, indústria e o segmento de TICs. Precisamos de ações mais pragmáticas”, pontuou Martins. O coordenador da FIEP revelou que o Estado do Paraná está conduzindo um piloto de Manufatura Avançada, em parceria com a Alemanha, num projeto de retrofit para estudar o nível de modernização das indústrias.

Martins detalhou a relevância do setor de TICs no Paraná. Segundo ele, o estado, que hoje está atrás apenas de São Paulo em competitividade, também apoia as empresas de TIC para serem globais. O consultor disse que o Brasil não está atrasado na adoção da Indústria 4.0, mas alertou: o governo, dentro das funções que lhe cabem, precisa agir mais rápido. “Não podemos esperar que as soluções venham de fora para dentro. O Brasil é um fornecedor importante. Não pode ser apenas comprador.” Assistam à entrevista com Rodrigo Martins.


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