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Na jornada digital, o ERP dá ao cliente a resposta em tempo real

Investir em tecnologia, para muitos, foi questão de sobrevivência durante a pandemia de Covid-19 e muitas tiveram de acelerar a jornada digital. Essa foi uma das conclusões da mesa redonda Inovação Digital com a SAP, realizada pelo SPS Group, para marcar os 10 anos de atividade.

O CFO da Lipson Cosméticos, Marco Magalhães, afirmou que o cliente exigiu respostas em tempo real e mais visibilidade dos processos e o ERP foi o elemento que permitiu dar essa velocidade da comunicação. “Quanto mais ágil, quanto mais o cliente tem a visibilidade do estoque, mais o cliente vai tomar suas decisões”, ponderou.

Especializada no aluguel de equipamentos de TI, a Agasus, que tem mais de 100 mil ativos distribuídos pelo país, tem no ERP o ponto central de controle desses equipamentos, conta o diretor de growth e performance, Marcelo Cabral. Ele lembra que a demanda, em março de 2020, cresceu de forma significativa e ninguém tinha a bola de cristal para entender o que estava acontecendo com a pandemia.

“Foi uma demanda imensa e fizemos de tudo para atender aos clientes. A jornada foi tão intensa que estamos finalizando um portal de comércio eletrônico para a linha de seminovos. É uma maneira de agilizar ainda mais a entrega para o cliente”, destacou.


Mais do que pensar em tecnologia, a transformação digital exige mudar a cultura das pessoas, adiciona o CEO do SPS Group, Milton Ribeiro. Ele diz que o ERP mudou muito e, hoje, o Business One, da SAP, é uma plataforma amigável, personalizada e com APIs integradas. “É possível, agora, entender que o ERP pode ser personalizado e contratado conforme a necessidade e a condição da empresa”, conta o executivo.

Uma das certezas da pandemia é que o trabalho será híbrido. “Não teremos mais nada 100% nem nos escritórios, nem em casa. Mas o melhor modelo possível. Esse é um legado”, observa o head de Business One da SAP Brasil, Daniel Calera. Ele salienta que, na crise, nem sempre os mais fortes sobrevivem, mas, sim, os que são mais ágeis para se adequar à realidade.

“Esse é um ensinamento que servirá para a retomada das atividades”, relata. Calera conta que pesquisas de mercado mostram que as empresas que tinham algum processo de digitalização tiveram perdas, mas bem abaixo das que não tinham a jornada digital e tiveram que ‘correr’ para manter os sistemas funcionando.

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