Sebrae Nacional investe em vídeo colaboração e reforça estratégia da Polycom no Brasil
Sem deixar de investir nas grandes contas corporativas -o carro-chefe dos negócios – a Polycom, que recentemente foi adquirida pelo fundo de investimentos Siris Capital Group LCC, revê a estratégia para alcançar o mercado das pequenas e médias empresas. “A determinação é simplificar. É cortar a complexidade. Videoconferência e vídeo colaboração não é para poucos. Ela pode ser usada por todo tipo e perfil de empresa”, sustenta em entrevista ao portal Convergência Digital, o vice-presidente para a América Latina da Polycom, Pierre Rodriguez.
Uma das formas para simplificar os processos da companhia é a reavaliação da relação com os canais. “Nossas vendas seguem 100% por canal. Mas estamos reformulando. Treinando. Precisamos chegar nas pequenas empresas. Aqui no Brasil, fechamos com a Ingram Micro como distribuidores. A capacitação dos nossos parceiros é crucial para o projeto de crescimento na região”, pontua ainda o executivo. E a Polycom promete novidades.
De acordo com Pierre Rodriguez, a empresa ainda no primeiro semestre vai entrar num mercado totalmente diferente. “Vai ser uma surpresa. Mas é uma aposta grande”, antecipa, sem detalhar o plano. O case recém-fechado com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) nacional é a prova que é possível obter retorno de investimento com vídeo colaboração.
A entidade instalou vídeo colaboração nas 27 unidades no país e economizou cerca de R$ 500 mil em gastos em viagens. “Mais do que a economia pura de dinheiro é a flexibilidade de fazer negócios e de dedicar atenção aos projetos efetivamente necessários. É favorecer o ambiente de trabalho”, reforça Rodriguez. A solução instalada no SEBRAE Nacional envolve 109 pontos interligados por 65 terminais de videoconferência Polycom® HDX® 8000 e Polycom® RealPresence® RealPresence Group 310, 40 licenças de software e quatro aparelhos Polycom® VVX® 1500D. Em média participam das videoconferências 450 usuários por mês.
“Precisávamos de uma solução de colaboração que permitisse a integração com smartphones, tablets, computadores, videoconferência tradicional e com o ambiente Microsoft Skype for Business”, diz Karina de Alencar, analista técnica da Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação – UTIC, do Sebrae Nacional, sediado em Brasília. A proximidade com a Microsoft é uma realidade. “Temos feito muita parceria em inovação”, assume Rodriguez. E mais uma vez, o executivo sustenta: As OTTs não são rivais. Elas impulsionam o mercado profissional. “Quando o usuário tem a ferramenta para uso pessoal, ele quer ter no ambiente de trabalho”, completa o vice-presidente para a América Latina da Polycom.