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Sonda vira 2022 para brigar pelo mercado de compras públicas no Brasil

A Sonda tem planos ambiciosos para o Brasil em 2022 e uma das suas ações para fazer valer a sua estratégia foi a criação da Vice-presidência de Relações Institucionais e Governamentais (RIG), assumida pelo vice-presidente jurídico do Grupo, Alexandre Rocha Pinheiro. Em entrevista à CDTV, o executivo fala sobre o momento das compras governamentais.

Para Pinheiro, comprar por serviço é a única saída para o governo ficar no estado da arte da tecnologia. “É quando ele consegue unificar a responsabilidade com o fornecedor para ir além de produtos e buscar entrega de serviços”, comenta o executivo.

Indagado sobre o ano de 2021 para compras públicas, o VP da Sonda disse que é preciso segmentar a prestação de serviços em duas etapas: a entrega dos serviços continuados, voltados para manter o sistema funcionando, que ao longo de 2021 ficou estável e seguirá assim em 2022. 

Já as soluções com mais visibilidade, que trazem mais soluções para o Estado modernizar o seu uso e do serviço prestado ao cidadão, como por exemplo, o atendimento de transporte ou de serviços de saúde, ficaram mais no papel. 

“Infelizmente os grandes projetos não saíram do papel. E para 2022, há a limitação eleitoral, uma vez que há a Lei de Responsabilidade Fiscal. Certamente 2022 não será um ano de grandes investimentos e o que tiver de acontecer será até abril, especialmente nas gestões Federal e Estadual. Os municípios ficam fora desse momento e, eles têm muito a comprar”, observa Alexandre Pinheiro.


Só que vender para os municípios é uma tarefa complexa, até porque eles dependem diretamente de recursos da União. “Os municípios com autonomia financeira e saúde financeira, progridem mais rápido no uso da TI”, admite. Ao avaliar o modelo de compras públicas, O VP da Sonda diz que generalizar é um risco alto e observa: a centralização tem prós e contras.  

“Em alguns casos, a centralização provoca uma facilidade no processo e na execução. Mass em outras, é preciso entender que vender para um ministério não é o mesmo que vender para uma autarquia. E colocar tudo no preço mais baixo coloca em risco a eficiência”, relata. 

A SONDA conta com mais de 16 mil funcionários na América Latina, com presença direta na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Peru e Uruguai. No Brasil, a prestadora de serviços está presente em 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal, com mais de 6 mil colaboradores e 700 clientes. A empresa conta com sete Centros de Serviços e três Data Centers. Assistam a entrevista com o VP de Relações Governamentais da Sonda, Alexandre Pinheiro.

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