A Starlink, empresa de Elon Musk, chegou a 58% do mercado de banda larga no Brasil, com 326,8 mil conexões, a partir do uso dos satélites de baixa órbita que oferecem acesso à internet rápida. A Starlink praticamente dobrou sua participação no mercado em relação à rival Hughes, que oferece o serviço por meio de satélite geoestacionário, que somou 171.211 mil acessos ativos. Os dados foram divulgados pela Anatel e são relativos a dezembro de 2024.
O ranking da agência reguladora traz dados definitivos sobre a diferença de tecnologia entre os satélites de baixa órbita e os geoestacionários. Com satélite geoestacionário, a norte-americana Viasat aparece na terceira colocação com 20.379 mil acessos ativos, mas sem contar com os dados da Telebrás, que aparece na quarta posição com 17.618 mil acessos.
As duas empresas têm uma parceria, mas os dados de acesso são contabilizados de forma individual. Na prática, com o satélite geoestacionário, a estatal do governo responde por apenas 3,1% do mercado de banda larga do país. Não por acaso, a Telebras busca parcerias para ter opção na baixa órbita. Já a Starlink espera autorização da Anatel para lançar 7,5 mil novos satélites de baixa órbita no país.
Ainda no ranking da Anatel, a Claro aparece na quinta posição com 12.111 mil acessos. A Oi está na sexta posição com 2,613 acessos. Na banda larga fixa satelital, o país fechou 2024 com 563,4 mil acessos ativos.