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Suprema Corte dos EUA impõe derrota ao Facebook contra ação multibilionária

Acionistas acusam a plataforma de rede social de fornecer informações enganosas sobre o uso indevido de seus dados de usuários.

A Suprema Corte dos EUA rejeitou nesta segunda-feira,13/01, a ouvir uma proposta da Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, para evitar uma ação coletiva multibilionária de anunciantes que acusaram a empresa de cobrar a mais por inflar o número de pessoas que seus anúncios poderiam alcançar.

Em março do ano passado, o 9º Tribunal de Apelações dos EUA, sediado em São Francisco, decidiu por 2 a 1 contra a Meta. Liderados pelos antigos anunciantes da Meta, DZ Reserve e Cain Maxwell, os demandantes culparam a Meta por focar no número de contas de mídia social, não no menor número de pessoas reais, e disseram que ela superestimou fraudulentamente os espectadores em potencial em até 400%.

Em sua apelação, a Meta disse que pelo menos três tribunais federais de apelação rejeitaram o teste de “curso comum de conduta”. A Meta também disse que o 9º Circuito, em relação a quase todos os outros tribunais federais de apelação, dá muita deferência aos juízes distritais federais que inicialmente certificam ações coletivas, incluindo no caso dos anunciantes. Os anúncios geram praticamente toda a receita da Meta, que totalizou US$ 116,1 bilhões nos primeiros nove meses de 2024.

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