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Unisys: LGPD exige interligação das agendas econômica e digital

O Brasil ainda tem muito por fazer para se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, mas as empresas já estão se mobilizando para entender o impacto da governança dos dados nos seus negócios, afirmou o CEO da Unisys para a América Latina, Eduardo Almeida. Em entrevista à CDTV, do Convergência Digital, durante o CIAB 2019, que acontece esta semana, em São Paulo, o executivo disse que a relação entre fornecedor e cliente passa por um momento de mudança.

“A transformação digital mudou as empresas, mas, de fato, quem está mudando é o usuário. Ele demanda mais transparência e maior controle das suas informações”, observou Almeida. O executivo lembrou que o hackeamento de celulares de autoridades só comprova que o crime cibernético está no dia a dia dos negócios e da vida pessoal. “Quando se fala da tecnologia como viabilizadora de negócios, significa que ela tem de mitigar os riscos.”

Segundo Almeida, a agenda econômica precisa ser interligada à agenda digital. “Não tenho dúvida que as duas andam de mãos dadas. A agenda digital faz com que a agenda econômica fique mais efetiva, uma vez que na era dos dados resguardar a informação é crucial”, pontuou o executivo. Sobre o mercado financeiro, que representa mais de 50% da receita da Unisys na América Latina, Eduardo Almeida disse que, hoje, os temas mais relevantes são segurança da informação, gestão de riscos, a implantação de blockchain e o atendimento ao cliente. Assistam à entrevista com o CEO da Unisys, Eduardo Almeida.


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