Segurança

Americanas segue fora do ar, monta operação de crise e prejuízo só cresce

Com seus sites e aplicativos  fora do ar há cerca de 72 horas, desde a invasão hacker a seus sistemas nas primeiras horas de sábado, a Americanas vem perdendo vendas e implantou uma operação de gerenciamento de crise.

A empresa tenta restaurar as estruturas danificadas para colocar no ar novamente as suas lojas on-line – numa espécie de caça aos rastros deixados pelos invasores – e precisa dar vazão às centenas de reclamações de clientes que não têm conseguido acionar o grupo para tratar de pendências e dúvidas.

Além de não ter o site para vender, a Americanas informou nesta segunda-feira, 21/02, que as entregas podem sofrer atrasos, mas não revelou o porquê dessa situação. Especialistas afirmam que o prejuízo diário da Americanas fica em torno de R$ 100 milhões/dia.

O Procon-SP notificou a Americanas pedindo explicações sobre os problemas com prazo de retorno para esta terça-feira. São 90 milhões de clientes da Americanas no país – quase um a cada três brasileiros – sendo 46 milhões ativos.

A Americanas se soma à lista de grandes companhias de consumo e serviços com a operação no Brasil alvo ataques desde o início da pandemia. Foram quatro casos em cerca de um ano e meio – Natura/Avon, CVC, Renner e Americanas. A maior parte se concentrou de seis meses para cá. 


*Com informações do Valor e do Procon/SP

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