Segurança

App de R$ 1,2 milhão do PSDB fracassa e desenvolvedores investigam ataque hacker

A Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs), desenvolvedora do aplicativo que seria usado nas prévias partidárias do PSDB deste domingo, 21, e que não funcionou, diz que investiga as causas da instabilidade no sistema. O programa saiu do fora do ar e a direção do PSDB decidiu suspendeu a votação, que definiria o pré-candidato da legenda às eleições presidenciais de 2022.

O aplicativo usado nas prévias tucanas foi desenvolvido pela Faurgs ao custo de R$ 1,2 milhão. Ao compartilhar os termos de uso da votação remota, em julho, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, classificou o sistema como “inovador e seguro”.

O texto da nota oficial da Faurgs nega que o problema enfrentado tenha relação com a compra de licenças para suportar o reconhecimento facial dos filiados, uma das etapas necessárias para registro do voto. “Tanto é que o mesmo permitiu o cadastramento bem-sucedido dos mais de 44 mil eleitores (aptos a votar)”, argumenta a fundação.

Mas é fato que o aplicativo já vinha sofrendo ataques. Tanto que a própria executiva nacional do partido revelou ter identificado 43 ataques a perfis tucanos cadastrados no aplicativo nos últimos 20 dias.

*Com informações do jornal Zero Hora e agências de notícias


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