Segurança

Ataque hacker consegue alterar dados na urna eletrônica

Cinco anos depois, uma equipe liderada pelo professor de Ciência da Computação, Diego Aranha, voltou a bater a segurança da urna eletrônica. A exemplo de 2012, o feito se deu nos testes promovidos pelo próprio Tribunal Superior Eleitoral. As vulnerabilidades serão corrigidas rapidamente, diz a Corte.

Não que o tribunal esteja tentando chamar muita atenção para o novo sucesso do professor da Unicamp. Ao apresentar o resultado parcial dos testes, o presidente do TSE, Gilmar Mendes, economizou detalhes ao revelar que “dos 14 planos propostos, três apresentaram achados relevantes, que serão corrigidos pela equipe técnica”. 

Ao explicar melhor o sucesso, o coordenador de sistemas eleitorais do Tribunal, José de Melo Cruz, explicou que a o grupo “conseguiu decifrar o sistema de arquivo da urna. Na prática, eles obtiveram uma chave criptográfica que permitiu o acesso a arquivos da urna e conseguiram ler e transcrever as informações. A partir desse acesso, eles fizeram algumas experiências e conseguiram acoplar um teclado e ecoar alguns dados desse teclado na urna eletrônica”. 

Mais detalhes sobre o achado relevante de conseguiu ecoar dados na urna só em 12/12, quando sai o relatório final dos testes de segurança deste ano e termina o compromisso de silêncio imposto aos envolvidos no evento e autores dos 14 planos de ataque. Segundo Cruz, os sucessos “duas vulnerabilidades genéricas que vão ser rapidamente corrigidas”. 


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