Ataque hacker: Empresas de fora rejeitam plano B da prefeitura do Rio para NFe
O plano B da prefeitura do Rio de Janeiro para a paralisação do serviço de emissão de Nota Fiscal Eletrônica por conta do ataque hacker ao datacenter no dia 15 de agosto não está dando resultado. A maior parte das empresas de fora da cidade do Rio de Janeiro se recusa a receber o Recibo Provisório de Serviço (RPS), que substitui a nota fiscal eletrônica (NF-e) temporariamente. São oito dias sem o serviço funcionando.
Há uma semana vários serviços da Prefeitura do Rio estão fora do ar por causa de um ataque hacker ao sistema. De acordo com a prefeitura, equipes da Empresa Municipal de Informática (Iplan Rio) seguem trabalhando para normalizar o sistema com segurança.Um gabinete de crise foi montado para tentar minimizar os impactos da invasão e normalizar o sistema. O prefeito Eduardo Paes tem se reunido diariamente com os técnicos para tratar do problema.
Na sexta-feira, 19, a administração municipal informou que a equipe do Iplan Rio já tem o controle da gestão e de alguns sistemas da rede. Mas os serviços ficarão fora do ar até que o ambiente digital esteja totalmente seguro.
O delegado Pablo Sartori, da Delegacia Repressão a Crimes de Informática (DRCI), que que apura o caso, suspeita que o ataque tenha sido feito por um profissional, que utilizou meios criptografados para dificultar a investigação. A prefeitura informou que está reunindo informações para que os técnicos compareçam a delegacias com todos os dados necessários para a investigação.