Segurança

Defesa nacional fará exercício de guerra cibernética com setores nuclear e financeiro

O Comando de Defesa Cibernética vai realizar no início de julho o primeiro grande exercício nacional de guerra cibernética, focado na simulação de ameaças aos setores nuclear e financeiro. Além das usinas Angra I e II e Nuclebrás, o exercício Guardião Cibernético também vai envolver Banco Central, Bovespa e pelo menos quatro bancos privados brasileiros.

“Esta primeira edição do Guardião Cibernético vai abarcar apenas o setor nuclear e o setor financeiro, mas o resultado vai identificar a necessidade de incluir outros setores, como telecomunicações, transportes e fornecimento de água por exemplo”, diz o assessor do ComDCiber, tenente coronel Walbery Nogueira de Lima e Silva.

Como explicou durante debate sobre segurança cibernética no Painel Telebrasil 2018, o exercício vai atuar em três linhas: um gabinete de crise onde haverá incidentes e os participantes terão que apresentar contramedidas; uma simulação virtual de guerra cibernética, com times em confronto; e ainda um grupo de discussões para desenvolver um plano de ação cibernética específico para os dois setores envolvidos.

“Nosso principal objetivo com o guardião Cibernético é unir esforços e intensificar a colaboração entre a área de Defesa e o setor privado na parte de proteção cibernética. Teremos cuidado, até para conquistar a adesão, de não fazer uma avaliação. Cada organização internamente vai avaliar como foi o exercício, as oportunidades de melhorias, os processos que precisam ser incrementados. Não vamos nós avaliar os participantes, mas incentivar que eles o façam internamente”, explica. Assistam a entrevista.


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