Segurança

Faurgs contratou nuvem da Microsoft e acusa ataque DDoS para justificar falha de aplicativo

A Faurgs (Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul), responsável pelo aplicativo que, por falha, impediu a realização das prévias do PSDB no domingo (21), afirmou, em nota divulgada nesta quarta 24/11, “considerar muito plausível a ocorrência de um ataque de hackers ao aplicativo”. A fundação sugeriu a possibilidade “de ter ocorrido um ataque de DDoS, capaz de tirar o sistema do ar”.

“A apuração da Faurgs apontou como causa mais provável um congestionamento de acessos incompatível com o número de eleitores cadastrados. Portanto, a Faurgs considera muito plausível a ocorrência de um ataque de hackers ao aplicativo, a partir das 8h15 — uma vez que desde às 7h o sistema funcionou perfeitamente, com cerca de dois mil votos computados. Após isso, até o final da votação, ainda mil votos foram computados”, reporta a nota.

Segundo a fundação, 44.828 eleitores do PSDB se cadastraram no aplicativo, que teria condições de realizar a votação com esse número de acessos, pois testes nesse sentido já tinham acontecido. Entidade contratou a nuvem da Microsoft e descarta falha do aplicativo.

“A Faurgs esclarece que, nas condições normais contratadas, o software desenvolvido funcionou perfeitamente. A plataforma utilizada (Azure Microsoft) tem capacidade para muito mais acessos do que o tamanho do colégio eleitoral. A instabilidade, portanto, se deu por condições externas ao aplicativo”, explica ainda a entidade na nota.

A FAURGS reitera ainda que os cerca de três mil votos registrados no sistema estão assegurados, com sigilo absoluto e contagem preservada. E sustenta: garantidas as condições normais, o aplicativo está apto para sua utilização.


Na nota oficial, a FAURGS  observa que os processos de desenvolvimento são certificados pela ISO 9001 e estão atualizados para atenderem à LGPD. Informa ainda que sistemas de inteligência artificial são utilizados para validação de usuários por biometria facial e análises de anormalidades em fluxos de informações, dentre outras aplicações. O PSDB ainda não definiu se vai ou não usar o aplicativo desenvolvido pela entidade.

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