GSI prepara conteúdo de segurança cibernética para ensino fundamental e médio
Na esteira da estratégia nacional de segurança cibernética, formalizado com a publicação do Decreto 10.222/20, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República negocia com o Ministério da Educação a produção de conteúdos voltados para alunos da educação básica – notadamente para o ensino fundamental e médio.
“O maior problema em todos os relatórios nacionais e internacionais sobre o Brasil é que o país tem um grave problema de maturidade, de pouca cultura em segurança cibernética. É baixa, porque não estamos acostumados, acordamos para isso ha pouco tempo. Mas estamos acordando para isso”, explica o assessor do Departamento de Segurança da Informação do GSI, coronel Arthur Pereira Sabbat.
Ele explica que alinhada diretamente com uma das 10 ações estratégicas previstas na E-Ciber, a interação com o MEC busca a proposta de elevar o nível de maturidade da sociedade em segurança cibernética. “Estamos conversando com a secretaria de educação básica. A ideia é colocar segurança cibernética para crianças e adolescentes. Se existe conteúdo de segurança de transito para um público que ainda não dirige, ainda mais importante é conteúdo de segurança cibernética afinal as crianças já operam smartphones.”
“Não adianta apenas dizer que tem que colocar no currículo. Claro que isso também exige formação de professores. Mas a partir da conversa com o MEC produzimos um plano de abordagem do tema da segurança cibernética que tem 12 estágios”, explica Sabbat.
Como revela o coronel do GSI/DSI, o objetivo é ir aos poucos despertando a maturidade porque logo serão pessoas que vão atuar, seja no setor público ou no setor privado, mas com alguma cultura de proteção de dados. E os 12 estágios se relacionam com os nove anos do fundamental e os três do ensino médio.
“Isso vai desde o conteúdo mais elementar, para o começo do ensino fundamental, até o mais elaborado, para os jovens do ensino médio. Os estágios coincidiram com os anos escolares e vamos entregar isso ao MEC. Sendo que a ideia é produzir ainda vídeos de um ou dois minutos que também possam dar esse input desde as crianças”, completa.