Segurança

NIC.br faz cartilha com dicas de segurança em transações financeiras online

O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), lançou nesta segunda, 17/4, uma cartilha para orientar os brasileiros como realizar transações financeiras pela internet de forma mais segura, evitando a aplicação de golpes online. 

O fascículo “Banco via Internet”, parte da Cartilha de Segurança para Internet, pode ser acessado gratuitamente em https://cartilha.cert.br/.

“As transações eletrônicas estão mais rápidas e, em algumas situações, são imediatas, como no caso do PIX, por exemplo. Elas se tornaram mais frequentes entre os brasileiros nos últimos anos, o que também atrai a atenção de pessoas mal-intencionadas”, destaca Cristine Hoepers, gerente do CERT.br|NIC.br. De acordo com a edição mais recente da pesquisa TIC Domicílios, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), a proporção de usuários de Internet que realizaram transações financeiras online aumentou de 33% em 2019 para 46% em 2021.

“Com medidas simples, como criar senhas fortes e únicas, não gravar dados de acesso nos dispositivos, usar cartões de crédito virtuais em compras via Internet e ter um e-mail separado para o cadastro com instituições financeiras, é possível reduzir prejuízos e transtornos”, completa.

Também nesta segunda-feira, foi lançado mais um vídeo do Cidadão na Rede, projeto do Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações do NIC.br (Ceptro.br|NIC.br), criado para difundir e incentivar boas práticas relacionadas à cidadania digital e ao uso da rede. A animação, de 15 segundos, fala sobre a necessidade de redução de limites de transações bancárias feitas via Internet para evitar que golpistas, ao conseguirem acesso às contas, realizem transações bancárias e compras em valores elevados.


Algumas dicas do fascículo “Banco via Internet” são as seguintes; 

Para o celular: use senha forte no bloqueio, mesmo com biometria – Se esta senha for fraca, um ladrão pode adivinhá-la, desbloquear e mudar configurações no aparelho e acessar outros aplicativos, dados e contas. Por isso, defina uma senha longa, de preferência alfanumérica, evite desenhos simples se usar padrão de desbloqueio e ative o bloqueio de tela automático com o menor tempo disponível.

Para os aplicativos financeiros: combine senha forte com biometria – Para aumentar a segurança, crie uma senha forte para acesso via aplicativo (Internet); ative biometria para facilitar o acesso e não precisar lembrar de tantas senhas; e não repita senhas.

Não grave senhas de serviços financeiros no celular – Ladrões podem encontrá-las usando os mecanismos de busca disponíveis no aparelho e nos aplicativos. Jamais salve senhas em blocos de notas, contatos ou navegador, não envie senhas por mensagem ou e-mail, nem tire fotos delas.

Instale apenas aplicativos oficiais – Existem apps falsos que se passam por oficiais. Se instalados, podem dar acesso remoto ao dispositivo, alterar o funcionamento de outros aplicativos e enganar o usuário para que faça transferências para desconhecidos.

Saiba quais são os canais oficiais da instituição financeira – Acesse o site oficial digitando o endereço (URL) diretamente no navegador; use sempre conexão segura (https); salve a página nos “Favoritos” para facilitar futuros acessos; e cheque no site da instituição quais são os outros canais oficiais.

Mantenha aplicativos e sistemas atualizados – Falhas (vulnerabilidades) em aplicativos e sistemas podem ser exploradas, por exemplo, para instalar malware, alterar o funcionamento, furtar dados e cometer fraudes financeiras. Instale regularmente as atualizações e, se possível, configure para que elas sejam feitas automaticamente.

Use cartões de crédito virtuais para pagamentos não presenciais – Normalmente gerados pelo aplicativo do banco, eles possuem dados diferentes daqueles gravados no cartão físico, e podem ser alterados frequentemente. Isso evita que o cartão seja usado em fraudes, mesmo que os dados sejam furtados ou vazados.

Tenha um e-mail separado para instituições financeiras e jamais deixe-o logado em apps ou no navegador do celular – Para invadir contas financeiras, golpistas exploram mecanismos de recuperação de senha em que um link ou código é enviado ao e-mail cadastrado. Se a conta estiver logada em um celular furtado, o golpista conseguirá o acesso.

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