No Brasil, 32% sofreram ciberataques, com prejuízo médio de R$ 3 mil
Uma pesquisa da Norton no Brasil, com 1.013 entrevistados, indica que 32% dos brasileiros relataram terem sofrido pessoalmente alguma forma de crime cibernético nos últimos 12 meses. E o prejuízo médio entre eles foi de R$ 3.039,10.
A pesquisa, realizada entre 6 e 22 de março de 2024, com maiores de 18 anos, mostra que a ferramenta maliciosa mais popular utilizada pelos cibercriminosos é o malware.
Entre os 32% dos brasileiros que afirmam ter experienciado algum tipo de crime cibernético nos últimos 12 meses, o malware foi detectado em um de seus dispositivos em 29% dos casos. Em seguida vem o acesso não autorizado a uma conta de mídia social (24%) e o acesso não autorizado a uma conta de e-mail (22%).
Adicionalmente, dentre esses brasileiros que experienciaram alguma forma de cibercrime, cerca de 1 em cada 5 brasileiros (19%) descobriu que as suas informações foram expostas em uma violação de dados.
Outros dados revelados pela pesquisa da Norton se referem ao roubo de identidade digital, no qual o cibercriminoso obtém e usa indevidamente os dados pessoais de outra pessoa, como nome, número de CPF, informações de cartão de crédito ou outros detalhes de identificação, em geral, para obter ganhos financeiros.
Dentre os brasileiros entrevistados, 16% relataram ter experienciado roubo de identidade. Destes, mais da metade (55%) tiveram que perder tempo resolvendo problemas relacionados ao roubo, 40% tiveram que congelar seus cartões de crédito, 26% perderam acesso às suas contas online e 22% tiveram dinheiro roubado.
Além da perda de tempo e dos prejuízos financeiros, os cibercrimes também deixam um rastro de dano emocional. Dentre os que afirmaram ter experienciado o roubo de identidade (16%), quase 3 em cada 10 (29%) dizem ter tido dificuldade para dormir depois do episódio e 24% afirmam que sua saúde mental foi impactada negativamente.
Ainda de acordo com o levantamento, 45% dos brasileiros entrevistados afirmam terem sofrido golpes por meio de mensagens nas redes sociais, 44% já tiveram alguém se passando por quem amam, enquanto 35% experienciaram algum golpe fraudulento de pagamento.