Segurança

Roubo de dados e DDoS se amplificam e vão dar muita dor de cabeça às empresas

O 5G promete um salto na qualidade e nas velocidades das conexões à internet, mas com isso também cresce o risco de ameaças cibernéticas, especialmente diante do esperado grande aumento no número de dispositivos conectados em todo o mundo.

“Vemos vários riscos de segurança no 5G. É uma banda muito maior para qualquer dispositivo conectado. Isso significa a possibilidade de transformar os dispositivos em armas para ataques muito grandes, com muita capacidade. Então as empresas precisam estar conscientes”, avalia o vice presidente para América Latina da A10, Alex Maduro.

Ele lembra que “os operadores também precisam ter em conta que as tecnologias de CGNAT não se comportam bem com muitas aplicações, por exemplo, de games e de vídeos. São questões que vão impactar a segurança e o planejamento. A capacidade cresceu muito e hoje é possível até mesmo alugar um ataque de DDoS, às vezes usados como distração para um roubo de dados”.

Para o futuro próximo, Maduro aposta que o roubo de dados continuará sendo uma dor de cabeça para as corporações, tanto pelo risco de quebra da confiança de usuários como pelas obrigações de segurança impostas por novas leis de proteção de dados pessoais, inclusive a brasileira.

“Em 2019, os ataques distribuídos continuarão relevantes, assim como roubo de dados, roubos de identidades. Quando falamos com os CTOs sobre qual a maior preocupação deles é que o nome de suas empresas não saiam na capa dos jornais como alvos de roubos de dados ou de ataques de negação de serviço. As leis de proteção de dados terão impacto porque implicam em diversas consequências para quem não cuidar dos dados dos usuários, inclusive consequências monetárias muito grandes.


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