Anatel prevê as faixas de 1,5 GHz, 2,3 GHz e 3,5 GHz para o 5G
A Agência Nacional de Telecomunicações calcula que o Brasil precisa entre 69 a 400 megahertz de espectro para alocar as necessidades da 5G, IMT Advanced. Em apresentação durante o Painel TeleBrasil, Tarcísio Aurélio Bakaus, coordenador de planejamento de espectro e assuntos internacionais da Anatel, disse que algumas faixas foram identificadas, citando 1,5 GHz, 2,3GHz e 3,5 GHz.
De acordo com ele, a gestão do espectro deve ser feita sob a ótica do que será alocado e realocado ao serviço que mais necessita e tendo em vista que a escassez de espectro é um problema técnico com implicações econômicas e de desenvolvimento do País.
Com relação à quantidade de necessária de espectro, Bakaus explicou que se chegou ao montando após estudar cinco cenários, usando o modelo russo de cálculo de espectro. “Temos de estudar mais. Não batemos o martelo. É preciso estudar caso do País, alguns cenários, decidir e seguir em frente. O caso é que precisamos de mais faixas e isto é inevitável. Temos de trabalhar juntos para criar bom cenário regulatório”, afirmou.
Bakaus disse que poderia haver uma coexistência do LTE-Advanced em 3400-3600 MHz com TVRO em 3625-4200 MHz no Brasil, mas que, devido à baixa qualidade dos receptores poderia haver problemas. Na agenda regulatória da Anatel, constam 59 projetos regulatórios a serem iniciados ou aprovados até o fim de 2018, sendo 20 deles relacionados à gestão de espectro, incluindo faixas para IMT (1,5 GHz; 2,3 GHz; 3,5 GHz) e espectro compartilhado.