Bancarização pelo celular inclui 7 milhões das classes C,D e E
Sete milhões de pessoas passaram a ter uma conta em banco no último ano. É o que mostra a segunda edição de uma pesquisa elaborada pelo Banco PAN, em parceria com o Instituto Plano CDE, sobre “Hábitos de Consumo e Utilização de Serviços Financeiros”, realizada com 1.529 pessoas com renda familiar de até R$ 10 mil. A margem de erro máxima da pesquisa é de 2,1%, com intervalo de confiança de 95%.
A pesquisa também aponta aumento na utilização de aplicativo para transações bancárias, principalmente pelo crescimento dos bancos digitais e da digitalização entre pessoas de menor renda. Em 2019, cerca de 43% dos brasileiros das classes CDE declararam que realizavam o pagamento de contas via aplicativos e 51% para transferir dinheiro. Em 2020 o índice subiu para 72%.
A população de baixa renda afirma que uma das prioridades ao escolher um banco é por ser digital (33%) contra 27% em 2019, seguido por não ter tarifas (28%) contra 27%, e por oferecer crédito (19%) contra 16% no último ano.
De acordo com os dados do estudo, em 2020 apenas 1% dos brasileiros com renda familiar até R$ 4.999 declaram que não são bancarizados, índice que era de 6% em 2019. Entretanto, a taxa de pouco bancarizados (que utilizam sua conta em banco uma vez por mês ou menos) ainda é de 79%.
Entre os brasileiros com renda de R$ 5 mil até R$ 10 mil, a taxa de desbancarizados caiu de 1% para 0% no levantamento atual. Contudo, novamente a taxa daqueles que se declararam pouco bancarizados ainda é alta, apesar de ter caído de 73% para 70% nessa segunda edição da pesquisa.