Bateria de celular dá prêmio Nobel a três cientistas
Os cientistas John Goodenough, dos EUA, Stanley Whittingham, do Reino Unido, e Akira Yoshino, do Japão, ganharam nesta quarta-feira, 9/10, o prêmio Nobel de Química pelo desenvolvimento de baterias de íons de lítio, uma importante tecnologia para reduzir o uso de combustíveis fósseis.
Aos 97 anos, o norte-americano Goodenough se tornou o ganhador mais velho a receber um Nobel.
“Essa bateria recarregável levou à fundação de dispositivos eletrônicos sem fio, como celulares e notebooks”, informou a Academia Real das Ciências da Suécia em um comunicado sobre o prêmio de 906 mil dólares.
“(A bateria) também tornou possível um mundo livre de combustíveis fósseis, já que é utilizada para tudo, de carregar carros elétricos a armazenar energia de fontes renováveis”
Whittingham desenvolveu a primeira bateria de lítio funcional no início da década de 1970. Goodenough duplicou o potencial da bateria na década seguinte e Yoshino eliminou o lítio puro da bateria, elevando a segurança do dispositivo.
* Com informações da Reuters