Telecom

BBTS: PIX obrigou as teles a adaptarem suas redes para envio de SMS

O sucesso do sistema de pagamentos instantâneos, PIX, foi tão grande que as redes de telecomunicações foram obrigadas a se adaptar à nova demanda. Como explica o gerente executivo de produtos digitais da BBTS, Rufino da Silva Ribeiro Júnior, a surpresa veio no salto no número mensagens de confirmação de transações.  

“Uma das partes do PIX, que não aparece muito, é a efetiva comunicação de que o PIX foi efetivado, que foi recebido. E isso se dá por mensagens de texto, SMS. Com o aumento do PIX, a quantidade de mensagens enviadas pelo banco aumentou de forma absurda. O fluxo de mensagens se tornou tão grande que as operadoras de telefonia não tiveram capacidade técnica de dar vazão”, disse o executivo ao participar, nesta quarta, 22/5, do Tech Bank Forum, realizado pela Network Eventos. 

“Tivemos vários casos em que precisamos falar com cada operadora e elas tiveram que alterar a arquitetura de solicitações para absorver a demanda bancaria com o PIX. Saímos de uma quantidade média de 2 milhões de mensagens mensais para quase 100 milhões de mensagens em um mês, no momento que estourou essa crise, sendo que esse número está ainda mais alto hoje. Esse impacto foi muito grande para as operadoras”, revelou o gerente da BBTS. 

“Como a quantidade de transações a cada minuto se tornou muito grande, a fila de tratamento do SMS ficou quase inviável para as operadoras. Por isso tiveram que mudar a estrutura de como receber essa demanda, para que pudessem dar a vazão dentro dos SLAs esperados pelo serviço. Ainda temos momentos de pico e as empresas estão se adequando. Conseguimos estabilizar, mas ainda temos espaço para melhorar ainda mais.”


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